palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
a outra e eu...
terça-feira, 19 de novembro de 2024
prementes sonhos...
terça-feira, 12 de novembro de 2024
umas linhas d' outono...
domingo, 10 de novembro de 2024
sonhar, distanciar a pressa...
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
o eterno inimigo...tempo
segunda-feira, 4 de novembro de 2024
a viagem...
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
a saudade é o meu tema...
terça-feira, 22 de outubro de 2024
indolência ardente
sigo o caminho...
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
incógnita que me rodeia...
poesia em tempo de outono...
segunda-feira, 14 de outubro de 2024
mãos sem nada...
palavras que queriam ser poema...
domingo, 13 de outubro de 2024
entre o júbilo e a tristeza
sábado, 12 de outubro de 2024
o ar do crepúsculo...
hoje como paredes pardas
de inverno caindo,
levou tempo aceitar com ele conviver.
hoje nenhuma voz me oferece calor
nem as palavras das cartas d'amor
só a tristeza no olhar a reflectir-se turva,
e perdido o sorriso,
meu rosto é como sombra
que na calçada piso.
as palavras, podem ser companhia,
ou ser um fio cortante e desatado,
mas mantêm-nos mais unidos
a cada dia...
porém, a sombra nostálgica
permanece entre nós
surge do outono da nossa tristeza,
carregada de chuvas e de ventos.
dura é a angústia que já não sabemos
suster,
agora que o sorriso descansa,
é memória com golpes de cansaço
que nos faz doer.
natalia nuno
Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=374854 © Luso-Poemas
milagre...
quarta-feira, 9 de outubro de 2024
caminho indeciso...
palavras e nostalgia...
a mão tão apaixonada tão doce sempre presente apertou-lhe a sua com força, arrebatou-lhe o coração, em desvario ouviu a medo palavras em segredo, palavras que não conhecia mas que ainda hoje giram na lembrança, seduzindo-a com essa ternura levou-a ao altar.
...tudo lhe parecia novo, até o brilho dos astros, cresceu rapidamente, mas no horizonte dos seus sonhos continuava a menina deixada num farol de luz, para rever sempre que fosse sua vontade...por mais palavras que a mão lhe escreva, brotará sempre a nostalgia, sentir-se-á sempre envolta por uma bruma, e nos trinados dos melros às portas da noite, um esquivo poema lhe dirá, que não tema mais um dia...
- longe dos sonhos, as palavras fazem-lhe companhia, confortam-na, para não cair no vazio, palavras cheias de fervor e ressonância, que a fazem voltar ao tempo da feliz infância.
deixo-me levar no vôo...
terça-feira, 8 de outubro de 2024
meu universo...
amar-me mesmo na saudade...
domingo, 6 de outubro de 2024
à beira da última estação...
abraça-me...
- os meus sonhos vão ficando mais ermos e indefesos, são como frutos maduros caídos ao chão, passam noites, passam dias e á esperança, já não peço vida, só a saudade se refugia nos meus olhos, abraça-me, pois só teu abraço transforma a minha prisão em liberdade, abre o meu céu em riso, e traz-me a coragem que preciso... numa só palavra a beleza do amor, desperta os pássaros adormecidos em mim.
quinta-feira, 3 de outubro de 2024
minha passagem por cá...
terça-feira, 1 de outubro de 2024
solidão...
tímido voo...
o clamor quase apagado, a tarde morrendo e os raios de sol já escassos, tanta nostalgia que nos consola de alguma dor, e nos protege do esquecimento... lembrei meus dias na eira, ajudando a arrecadar os figos secos, um tímido voo até à infância, onde nos julgávamos alegres e perenes, outono chegava, íam-se alterando as cores das folhas do verde seco ao pungente ao vermelho, a nostalgia atravessava as tardes mornas, decorriam os últimos instantes da despedida do sol, era hora da ceia, ditosa a presença dos mais velhos, uma ave selvagem deixava um gemido enquanto procurava um abrigo, e à mesa rezava-se oração, tudo me enche o coração, os olhos, a memória é ressonância viva... cresce a saudade em mim, uma cegueira.
natalia nuno
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