palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
sábado, 20 de agosto de 2011
ALQUIMIA É ESTA SAUDADE
Hoje o vento me acariciou
Me trouxe a última ternura da tarde
E a minha palavra se soltou
Neste poema de saudade.
Meu coração se iluminou
Esqueci até a longevidade.
Deixei-me feliz a sonhar,
Deixando que o caminho me leve
a qualquer parte
Mas o sonho nunca me satisfaz
Para quê (?)... coração enganar-te.
Na memória, tudo quanto amei
e quanto já perdi...
Resta uma ténue fragância
Hoje meu amor (?),
sou companhia
para ti.
A vida me leva depressa,
e num sopro o coração
Em dias, noites e madrugadas
O sonho é já obsessão
Sigo cansada, ofegante...
a vida é
labareda sufocante.
Me surgem lembranças nesta tarde
Percorro com a memória
quanto caminhei...
Desse tempo inebriado, desse caminho
andado,
faltam-me palavras pra dizer de verdade
o quanto te amei!
Quanto os meus olhos te procuram
no passado.
Lembrança que ainda me perturba,
hoje caída que é a tarde,
Alquimia é esta saudade!
rosafogo
natalia nuno
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
SEDE CONSTANTE DE TI
Há marcas de teus dedos em meu
seio
E desejos contidos nos teus olhos
...eu leio!
Dentro do meu coração terra pisada
Terra de escombros abandonada.
E neste instante eternizado
Sede constante de ti
no meu corpo calado.
A tactear tua mão me acaricia
Estranha é esta magia...
Como ave no azul à distância
Digo para mim que é o sonho
a esperança.
Minha alma cega vai avançando
Como fonte serena em liberdade
Na madurez das horas vou-te amando
Os dias que hão-de vir me dão saudade.
E escrevo, escrevo até que tudo
esteja perdido
Até que a minha mão trema duramente
Escrevo neste novo dia o já vivido
A saudade que consome o coração
ávidamente.
rosafogo
natalia nuno
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
DE CÉU EM CÉU
A solidão percorre o meu peito
sombreado
Só um raio de sol na tarde fulgura
Meu coração é um vale desolado
Onde a tarde se fez tarde é noite escura.
Só o silêncio ficou...
E um aroma suave a madressilva
Com minhas lembranças doces estou
E a memória para lá do tempo
impulsiva.
Ouço gorgeios, parece choro
Canticos belos em coro
Deixo-me alheia a tudo
Nas brumas do meu outono mudo.
Trago risos nos lábios fatigados
E lágrimas a turvar minha melancolia
Andam meus pensamentos agitados
Mas em sorriso ou pranto, sinto
uma doce harmonia.
O vento me afaga o rosto
Enquanto o sol me ignora
Chega a lua o sol é posto
No paraíso me sinto agora.
Levam-me meus passos de caminhante
Em sonhos de amor até à aurora
Corro atrás dum misterioso amante
Em dedos enlaçados caminho fora.
rosafogo
natalia nuno
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
NÃO SERÁ SÓ A SAUDADE?
Resta o sol de Setembro
que vem meu rosto dourar
Pássaro sem asa... me lembro
De nos teus braços me abrigar.
Sou agora rio que ondeia
E que segue o rasto do mar
Meu corpo p'lo teu se encendeia
É um vazio que reina
se não estás para chegar.
Hoje veio cedo a madrugada
E eu faminta e sedenta
P'la vida enamorada
Por teu amor tão avarenta.
Surge a lua acelerada
Turva mais meu coração
E eu p'la noite apaixonada
Não quero ser sombra não!
Nossos beijos florirão
Este amor não terminará
Exala ainda no peito,
no meu coração de menina.
Coração que ressuscita
que persiste e pulsará
Levando ao fim sua sina.
Virão de Agosto as luas
e Marços de amores arrebatados
As minhas mãos apertadas nas tuas
Nossos corpos abraçados.
Acordei de ser menina
E mal compreendo o que sinto
Brota em mim a felicidade
Deste amor de verdade.
Não será só a saudade?
A vida é por demais fugaz
Tudo ficou para trás...
rosafogo
natalia nuno
MAS NÃO ME DIGAS!
Tanta coisa passou... nem sei!
Só tu podes dizer-me,
Se algum dia te amei,
O que me leva a esquecer-me?
Coisas nossas que nasceram
Deram forma ao nosso amor
Será que entretanto morreram?
Sou aranha... pendendo de dor.
Mas não te preocupes comigo
Um dia desvendo a verdade
Deste estar e não estar contigo
Deste agonizar de saudade.
A vida é rio em fim de curso
Amamo-nos de maneira estranha
Longo vai o percurso
Mas não me digas!
Que a saudade levo tamanha,
e as palavras são minhas inimigas.
O tempo nos gastou! Com sorte?
Há-de a neve em nós crescer
O Inverno a chuva trazer
A geada se quebrará em pedaços
E eu morrerei nos teus braços.
rosafogo
natalia nuno
terça-feira, 16 de agosto de 2011
PEDAÇOS DE VIDA
Perfume a hortelã pimenta
Aroma que sempre trazias
Em ondas de brilhante magenta
Duma nascente fluías.
Vinhas até mim
Numa doce ilusão
Como florido jasmim
Em troca deste aroma
Te entregava o coração.
O horizonte pálido sangrava
Meu coração batia...
Nenhuma estrela alumiava
O arco íris se perdia.
Diz-me amor onde estivéste?
Que a Primavera não revive!
Os rouxinóis percorrem o azul celeste.
O vento sopra sobre a água.
Nas alamedas do sonho vive
Esta mágoa...a minha mágoa!
Mas tudo na memória já se perde
Restam folhas pálidas ao vento
Morreu o amor ainda verde
Morreu o sonho sem alimento.
Os raios do sol, os derradeiros
Perdidos no horizonte
Trazem-me tuas carícias
Jorram beijos na minha fronte.
Ainda amor, em mim despertas.
Brotam lírios,
como se fossem primeiros!
Já têm pétalas abertas.
No meu corpo envelhecido
Desfolham-se em pétalas de saudade
Num longo existir amortecido
Como falsa lua que adormece a tarde..
rosafogo
natalia nuno
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
MENINA DOS MEUS OLHOS
Menina
Desperta prá vida
Teus olhos são mar de brilho
Cristalina,
tua voz florida.
Menina de fronte luminosa
Neta minha obra de Deus
Transformada numa rosa
És brilho dos olhos meus.
Menina apoiada
em meu regaço
Minha lágrima a beijar-te o cansaço
e tu no meu peito
reconfortada.
Me estende os braços
Em águas vivas palpita
Eu seguirei os teus passos
Abrigo-te, quando aflita.
E minha palavra andará por aqui
Mesmo que não me leias
Ou não me queiras ouvir
Andarei por aí
Nas marés vazas e marés cheias
Para te ver sorrir.
rosafogo
natalia nuno
(poema dedicatória)
BOM ANO NOVO AMIGOS...
(pequeno texto) escrito em 1/1/20011
O Mundo está tão parco de Amor, tão virado para o materialismo, que devemos lembrar a todos os que estão esquecidos que esse sentimento é inprescindível para um mundo melhor,
sem ele é com se matassemos os sonhos, é como ter a casa vazia. Hoje lembrei-me (esforçando-me) porque não é fácil lembrar-me de tantos amigos que ganhei por aqui, e, fiquei pedindo a Deus que olhasse por todos e lhes desse um Ano com muita saúde, paz e amor, e não deixasse murchar os bons sentimentos nos seus corações.
rosafogo
natalia nuno
TEMPO DE SAUDADE
A laranjeira floria
E a minha mãe partia!
A laranjeira está em flor
Hoje a recordo com Amor!
O dia estava lindo
Ela me deixou sorrindo
A laranjeira floria
E a minha mãe partia!
O céu de azul se vestia
Adormeceu, sonhando.
Fechou os olhos sorria
Sem querer, me foi deixando!
Minha mãe, sabia ler
Meu caminho acompanhou
Ensinou-me o seu saber
A ela devo o que sou!
A laranjeira está em flor
Hoje a recordo com Amor!
Apertou a minha mão
E a laranjeira floriu
E só do meu coração
Ela ainda não partiu.
Eu a trago dentro de mim
Neste caminho, feito saudade
A dor mesmo não tendo fim
O tempo a fará suavidade.
A laranjeira floria
E a minha mãe partia!
A laranjeira está em flor
Hoje a recordo com Amor!
Inconsolável, ficou meu ser
Comigo,ficou seu último sorriso
Era torre de marfim p'ra me defender
Agora! Vem dela a força que preciso!
natalia nuno
rosafogo
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RECOMPENSA
Mensagem amiga, sobre o poema abaixo.
NATALIA MINHA QUERIDA AMIGA,VOCE E' A POETA,QUE EU MAIS ADMIRO NESTAS ESTRADAS DA NET, A SUA LINDA POESIA POR VEZES, FAZ-ME RIR, FAZ-ME CHORAR E PENSAR MUITO; ELA 'E CHEIA DE SENTIMENTOS,'E POESIA QUE TOCA, A ALMA DA GENTE, A MINHA ESPECI...ALMENTE. ESTE SEU POEMA NAO SEI PORQUE, DEIXA-ME TRISTE, SINTO NELE QUE PARECE ESTAR MAGOADA, MAS ESCUTE: EU ADMIRO-A IMENSO E GOSTO MUITO DE SI,PARA MIM A SUA POESIA 'E EXCELENTE, CONTINUE ESCREVENDO COMO TEM FEITO ATE' AQUI, PARA PRAZER DE QUEM GOSTA TANTO DA SUA POESIA, COMO EU GOSTO.O MEU XI-CORACAO PARA SI.
Ser Poeta, tem estas recompensas, quando a auto-estima anda um bocadinho lá em baixo, recebendo palavras amigas como estas, o nosso viver quase atinge uma forma plena, nestas alturas sentimos que nada nos falta. Obrigada Nala, pelo carinho.
São muitas felizmente as palavras carinhosas que recebo e que agradeço de
coração.
POETA DE MERDA
Quando eu morrer
Não quero nem uma rosa arrancada
Nem da rosa um só espinho
Não quero ser perturbada
No silêncio do meu caminho.
Continuarei a poesia inacabada
Nem me perguntem como sei
Eu afinal não sei nada!
Mas nem lágrimas quererei.
E se coragem houver
Digam agora
que sou poeta de merda
Nesta hora,
Haja quem diga o que lhe aprouver
Porque depois é simples perda.
Digam, que escrevo
e não deixo nada.
Que só me atrevo
A falar de saudade
Que a poesia é água parada
Correndo às vezes com intensidade.
Levo-a guardada
No silêncio do coração
E na minha alma desordenada
E ainda que não valha nada!
Vou querer sempre tê-la à mão.
Digam que sou Poeta louco
Mais um que da terra se afasta
Que o vosso ruído será muito pouco!
Pois vôo sem asas e isso me basta.
Pela última vez vos proponho
Que digam mal aqui e agora
Ou deixem-me de vez o sonho
O único que resta, agora que vou embora.
rosafogo
natalia nuno
(este comentário foi feito a este poema p'la Poetiza NALA no Beco dos Poetas)
PALAVRAS FINAS
(pequeno texto)
Estava aqui a pensar, ou por outra a falar com os meus botões, que preciso de umas palavras requintadas, palavras de classe, não preciso saber o significado, mas sem dúvida tenho que aprender algumas, é que as minhas palavras são palavras de trazer por casa, palavras simples, claras como a água dum ribeiro, palavras do dia a dia, pão pão, queijo queijo, palavras de pé descalço, mas de facto com meus cabelos já embranquecidos não tenho paciência para melhorar o
vocabulário, ainda assim, lá terei que aprender uma meia dúzia dessas de sair à rua. Palavras bonitas e finas entrecruzam-se no meu sonho desde a minha infância, mas o sonho se apoderou do tempo e da palavra, e eu, fiquei assim acertando as ideias, na esperança de como dizia ainda há pouco, de aprender mais algumas. É que eu sou um poeta louco, sonhador, um visionário, um dia rindo sem pranto, e logo no outro chorando.
Triunfadora a palavra em mim nasceu,
foi o destino que me fadou,
assim ela em mim cresceu
Poeta a vida me sagrou.
Esta loucura, é passageira, estou a tentar escrever prosa, mas já vi que que não vai ser farta a minha lavra.
rosafogo
natalia nuno
SER POETA
(pequeno texto)
Está dito que não é coisa fácil. Poesia é coisa séria, desista qualquer escritor de a tentar criar, não é por saber muito, nem muito bem saber escrever, poeta pode ser até analfabeto, porque a poesia lhe vem da alma, lhe nasce dum dom que possui
do qual nada o fará desistir por mais que tente. O Poeta se afeiçoa à Poesia, vem-lhe da grandeza dos seus sentimentos, e ainda que os outros lhe apontem defeitos, ele a acha uma obra superior.
Entristece se lhe fecham as portas, se o excluem, alegra-o o poder contribuir, satisfaz-lhe a amorosa admiração dos amigos,
tal como ele com sensibilidade e riqueza de expressão, numa serena ou sobressaltada esperança de dar o seu melhor.
Na Poesia se expressam sentimentos de saudade, de sofrimento, de amor...haverá porventura mais belo? Nada se lhe pode igualar! A poesia é um impulso que vem da alma, testemunho de autenticidade.
Eu e a minha mania da prosa...vou tentando, isto que hoje escrevi é o que sinto, os poetas são gente, por outra gente julgados loucos.
natalia nuno
rosafogo
OUVINDO CHOPIN
(pequeno texto)
Estou nas nuvens ouvindo Chopin, subo montanhas, distancio-me do Mundo, esqueço as encruzilhadas da vida, e fico grata a Deus, por me dar a opção de ficar por lá até querer, quem sabe esqueça o caminho de regresso...sento-me numa nuvem branca, e voltarei em Maio, num dia lindo, haverá lilazes a rebentar, e eu, irei viver a vida até ás minhas últimas forças.Os meus olhos verdes herdados, olharão uma e outra vez o mar, também o sol até desaparecer no horizonte, assim amansarei a saudade, e aligeirarei a minha ânsia.
natalia nuno
rosafogo
QUANDO NASCI (pequena prosa)
Hoje lembrei... nasci num dia em que o rio galgou as margens e alagou as hortas, soltou-se livre.
Tal como ele, eu, brava nascia, não sorri nem pestanejei, gritei, trazia comigo a impetuosidade e a curiosidade p'lo Mundo onde acabava de chegar.
Dentro de mim ainda essa criança pequena, num sopro de inspiração, lá volto à infância, onde a vida tinha outro sabor, e é um amargo doce que a recordação me provoca. Para além da criança, lembro a adolescente que conservo com comovido afecto, feliz, descontraída, assim a recordo.
Orgulho-me da aldeia, amo os que lembro com saudade, pobres materialmente. mas ricos interiormente, foram eles que deram sentido e esperança ao meu desabrochar.
Hoje lembrei também dos rapazes de mãos rudes e gestos desajeitados e dos bailes onde tanto me divertia. Há uma história que conto a mim mesma diáriamente que jorra desta fonte que é o meu passado.
Passeio pelo Mundo onde me deixo enfeitiçar por belos recantos, mas é sempre a volta à aldeia que profundamente mais me absorve, onde a memória fica viva e clara.
A aldeia e eu seduzimo-nos mútuamente, há recordações que acarinho e evoco nas minhas horas silenciosas e sombrias.
E assim me vou distanciando, sentindo-me um ponto ínfimo no final do caminho.
Meu corpo já não me pertence, devora-me o tempo, mas a Poesia reconforta-me um pouco, e a memória é guardiã do arquivo das minhas lembranças.
Repito para mim:
«Tu és ainda muito nova»
Tudo não passa de ilusão
A imagem que vês no espelho
pedindo socorro não és tu,
essa não!
Carrega aos ombros aquela que só tu vês
Tu és, a que vive dentro da tua memória
Essa é que és!
A que sonha que há-de ir mais além
Já sem nada de seu
Há-de sorrir como ninguém
Como águia, voar p'lo céu.
Conquistar a Vida
Pois nasceu para voar
Olhos bem despertos
Ouvidos bem abertos
E de emoção gritar.
Que és eternamente jovem!
Sofres da passividade
de ver o tempo a passar
Mas na saudade
Sabes o coração reconfortar.
natalia nuno
rosafogo
CANTA MEU CORAÇÃO
Há uma realidade que dói
Vou as horas abraçando
Tempo sem tempo que mói
As palavras na boca calando.
Vai-se diluíndo no olhar
Tudo o que eu queria conservar.
A vida dita sua verdade
Traz seu Inverno severo
Em meu refúgio a saudade
Dos frescos aromas que ainda quero.
Nestas horas despidas
Passaram por mim imagens velozes
Nos meus olhos já esquecidas
Aos meus ouvidos os ecos das vozes
A memória em labirinto
E meu corpo esquecido o sinto.
Mas ainda dou asas ao meu vôo
E rasgo o lençol da alvorada
Sou espinho e me dôo
Porque me quero sentir amada.
Ressuscita a minha vontade
Canta meu coração arrebatado,
em plenitude e liberdade
Ainda que a vida me tenha desdenhado.
rosafogo
natalia nuno
DESPEDIDA E SAUDADE
(pequeno texto)
Perdi-te mas continuas a olhar-me, a ver-me, a sentir-me, como se estivesses fisicamente ao pé de mim é assim que eu sinto. Mas foi uma dor sem tamanho, senti-me infeliz e solitária. Os momentos de dor e a consciência da fragilidade, fizeram-me ter fé e tornaram-me mais humilde. Foi mais triste a tua partida, sabendo do teu apego à vida, e doloroso foi esse momento, a falta do teu olhar é terrível e provoca uma sensação de vazio total que eu espero o tempo venha a curar. A sensação da tua perda me causou revolta, só a fé me vai colocando de novo no caminho a seguir.
A tua passagem chegou ao fim, e eu vou fazer por continuar a sorrir, ainda qua as lágrimas muitas vezes me corram p'la cara. Vou encarando a vida efémera como ela é, quando chegar ao fim da caminhada espero ter alguém ao meu lado tal qual tu me tivéste a mim MÃE, até sempre.
rosafogo
natalia nuno
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