como um bando de pardais
já diminui a luz do dia é o momento
em que a saudade dói demais.
o sopro doce do vento
adoça o coração,
ouve-se a folhagem no jardim
tenho sede de libertação...
laivos de sonho passam por mim
vai alto o sol avermelhado,
o tempo marca a velhice
causa desgaste
é fardo a cada dia mais pesado.
a inspiração é um estado intermitente
como nuvem que mesmo sem água ainda chora.
é quando a gente sente que está na hora
de soltar o estado d'alma na poesia
com muito amor e nostalgia,
é felicidade que pensamos possuir
liberdade como pássaro que voa
- mas ela vai-se, esboroa!
cerro pálpebras, sigo mais além
no sonho, onde há corações e abraços
e não deixo que nada nem ninguém
se interponha ante meus passos.
natalia nuno
rosafogo