prisioneira, abraço a solidão
que chega, sempre que vai a noite alta
e me sobressalta,
fico folha trémula, trémulo o coração
prestes a cair,
morra ou não!?
apanharei os destroços caídos
no chão
ampara-me, dá-me a tua mão
estou cansada e nada levo
deixo a cama quente
do corpo que arrefeceu
quebro palavras vivas,
já nada é meu!
com letra que nunca foi cantada
e com a noite a apagar,
- ainda hei-de cantar,
quando vier a luz duma nova alvorada.
natalia nuno
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