palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
domingo, 29 de maio de 2011
NÃO CANSO
Na solidão deste meu mar
O medo instala-se como nós
Não canso neste encanto de amar
E digo até me enrouquecer a voz.
Em ti vejo o sol brilhar
Quero ver o que não estou vendo
Não canso neste encanto de amar
Olho tua indiferença, não estou crendo
Este o meu derradeiro olhar
Lanço meus murmúrios ao vento
Não canso neste encanto de amar
Tu ficas neste nostálgico lamento.
Não me importo de esperar
Em ti vejo toda a minha vida
Não canso neste encanto de amar
Olhando além do nada, a despedida.
E se meu olhar se apagar
Levo com ele teu corpo de quimera
Não canso neste encanto de amar
Em ti vejo ainda a minha Primavera.
Meu caminho e hora hão-de acabar
Num dia em que o vento vira norte
Não canso neste encanto de amar
Venha o vento me rasgue, traga a morte.
rosafogo
natalia nuno
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2 comentários:
Por aí
sentiremos o vento
que nos refresca e acalma
nos dá alento
para que o vazio se possa transpor
nos leve ao interior da nossa alma
que nada se possa opor
e tudo em nosso redor
se transforme em amor...
Beijo.
Lindissimo poema da vida que quer se queira quer não, nos alegrias, tristezas e também saúdades.
Felicitações, Rosafogo
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