segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

faminta de vida...





as palavras mais puras
eram lírios, eram ternuras
latejava o coração de emoção
no pensamento madressilvas nasciam
ilusões cresciam
era tempo de juventude

com odor natural a relento
e a timidez de jovem
mitigando o desejo 
silvestre,
faminta de vida, 
pela doçura seduzida,
o tempo era seu mestre.

era preciso acreditar, crer,
fazer da vida primavera
entrançar a alquimia na mente
apostar na sorte e viver 
sem espera
a rasgada rebeldia não perder,
deixar-se ir na onda ardente
- que era viver!
era então tempo de juventude.
que recordo tão amiúde.

natalia nuno
rosafogo
imagem pinterest


3 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Boa tardinha de Paz, querida amiga Natália!
Que lindo o tempo da juventude!
Madressilvas perfumam as ilusões pertinentes à época áurea nossa.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho

Graça Pires disse...

Sim. minha Amiga, é preciso acreditar e fazer da vida primavera, para que a intensidade da vida se cumpra. Belíssimo poema!
Tudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.

orvalhos poesia disse...

Muito grata às palavras deixadas pelas amigas, desejo-vos uma boa semana, saúde.

Beijinho