os girassóis abrem de dia,
aguardam o sol com paixão
já não reconheço o meu rosto
tal foi a destruição...
um grito perdido no vazio
dou comigo
a defender-me do medo
que só o espelho percebe,
será castigo
que minh' alma recebe?
a criança senta-se num canto
na sua boca um sorriso
outra vez a vida, o sonho
maravilha...
e a morte sem dar tempo
senta-se ao lado
logo a arrastará na armadilha,
fecha-se a saída
é este o fado...
natalia nuno
rosafogo
2 comentários:
Um poema muito bonito!!
.
Coisas de uma Vida...
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Beijos. boa tarde.
Em poesia uma dura tradução da vida.
Olhar para a criança na criança que fui e ver o tempo passar.
Vai ficando distante os dias daquela real grandeza de feliz idade.
Uma bonita volta nas lembranças.
Abraços com carinho.
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