em linhas ordenadas
escrevo um poema com palavras
desirmanadas, acato que o espelho
me engane, seja comigo desleal
diga que o tempo é que é velho
e ele embaciado...eu estou igual!
desisto de apagar seja o que fôr
existirá sempre este amor-ódio
já nele mal me reconheço
nem nestas palavras desarrumadas
há uma dor que sopra fina
alguma coisa dentro de mim
a não deixar morrer a menina
poema que como o cristal é belo
ante a noite obscura penso
que não voltarei a lê-lo
resisto mais e mais, resisto imenso.
natalia nuno
rosafogo
imagem pinterest
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