minhas penas, minha alma as sente
contente ou descontente
sobeja apenas
este remar sem parança,
esta lágrima amarga,
saudade e ternura p'la criança,
e dum tempo breve e saudoso
que trago na lembrança.
de tudo o que trago na mente
só o sonho encurta a distância
e mata o desencanto que no peito me vai,
é sonhando que me prendo à vida
que com o tempo se esvai,
a levar-me ao esquecimento!
ah... como lamento,
se tudo tiver de esquecer!
neste silêncio opressor
onde só o coração é recanto onde ainda
existe amor.
gira à minha volta o sonâmbulo vento
meus sonhos são aves distantes
dizendo adeus ao poente,
sentidamente lamento,
lembranças de instantes
que não voltam,
entro nas sombras das ramas
e a solidão me acolhe
deixo-me a pensar se ainda me amas,
e no teu olhar eu ainda me olhe...
natalia nuno
3 comentários:
Valem bem a pena, as tuas penas, se com elas continuas a construir estes castelos poéticos!
Bjo gde, Natália!
Obrigada amiga, sempre de ânimo tuas palavras.
Um abraço agradecendo a visita.
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