deixei-me à maré dos ventos
mais morta que viva
com a vontade de ser ave
deixar-me ir foragida
esquecer as promessas vãs
partir na maresia das manhãs
deixar andar o tempo atrás de mim
a marcar o seu rtimo louco
- que o que tenho é já tão pouco!
trago de amor a fome
mas não é de hoje
que esta fome me consome
mansamente com seu açoite
quer de dia, quer de noite,
surge a dor de me estares distante
tudo o que me é mais agonizante.
natalia nuno
rosafogo
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