domingo, 14 de agosto de 2016

sem conta nem medida...



pus-me a medir a saudade e o coração quase explodia, amparo-me sempre na memória onde caminho descalça para não magoar as lembranças, depois sento-me junto do salgueiro e finjo que o tempo não passou,  estende-se à minha frente a saudade que me domina...avisto agora a árvore centenária que me convida ao jogo da malha, aquele que a menina joga dentro de mim ainda...tudo o resto me é alheio, se a vida é um pássaro a voar eu não escapo ao seu fascínio, vôo sempre para longe peregrina da saudade...

natalia nuno
rosafogo

3 comentários:

Unknown disse...

Singelo e belíssimo...
Parabéns!

Unknown disse...

Singelo e belíssimo...
Parabéns!

orvalhos poesia disse...

mas leu imenso, peço desculpa se de alguma forma a incomodei, mas sinceramente foi muito bom recebê-la neste meu espaço poético.

Obrigado
beijinho, continuação de boa semana.