ao viver...
o que vale é o que é sincero.
Efémera a vida... irá morrer
num sopro de desespero.
Adormecerei no fundo de mim
com a solidão a crescer
e o rumor do meu passo
até cair...
até cair...
será música pura,
pois é tempo de partir...
Doce é ter-te a meu lado
sentir a ternura,
o tempo não podemos comprar, mas
amor não precisamos mendigar.
amor não precisamos mendigar.
Há coisas de que não me lembro?!
dir-me-ás:
casámos em Dezembro!
À nossa volta um mundo em flor
somos como um poema
um poema de amor não lido
água do mesmo rio
correndo no mesmo sentido
somos conversa repetida
relembrada nos versos que escrevo,
já de mim esquecida,
no peito te levo...
rosafogo
natalia nuno
4 comentários:
Delicado nas palavras e no coração.Há tal serenidade que dá-nos vontade de ler e viver o poema várias vezes. Bjs
Olá Natália
Por muito que escrevas, (e escreves) tua alma ficará sempre por ler na totalidade! Tal é a abundância desse manancial de coisas belas com que sempre nos distingues! Alma cheia de amor de tempos vividos, mas que no presente continua com seus caudais de fluxos intermináveis! Ler-te, é como ver o nascer da aurora, a cada momento!
Que o brilho dos teus poemas nos continue a iluminar!
Beijos
João
Grata Betha
As minhas palavras são simples, a toada ao ouvido de quem me lê, penso que será quase sempre idêntica, mas fico feliz quando recebo elogios.
Beijinho obrigada pela visita
Olá João
Sempre me penso pequena e simples no modo como escrevo e quando leio as tuas palavras, até me parece mentira que me sejam dirigidas a mim, Lês-me com olhos de amigo e por isso crês que a beleza dos poemas é assim imensa, para mim só são belos no acto da criação, depois os acho vulgares, mas como disse à amiga Betha, me enche de felicidade que digam bem deles, para mim são mimos que me dirigem.
Obrigada, é muito bom saber do teu apreço, já te tenho dito que às vezes me apetece parar, mas perante o que me dizes, ganho forças novas.
beijinho, tudo bom
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