palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
segunda-feira, 18 de março de 2013
Quase não me conheço...
Deito meu coração ao largo
meus olhos lavam as mágoas
nas águas
e meus sonhos espalham-se
nesse mar salgado,
açoitado meu corpo há muito que não dorme,
em silêncio, calado...
e o esquecimento é um firmamento
sem estrelas nem luar
já não sonho, o sonho não faz
ruído, a vida não tem sentido,
ouço o som da sua mudez,
amanhã talvez
eu volte a sonhar.
Cala-se a minha lira
murcham as rosas
e eu nesta sombra amortecida
visto e não visto de solidão
tão fugaz a vida
já não me conheço
quase não!
natalia nuno
rosafogo
imag.net
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2 comentários:
Olá Natália
A alma sempre conhece
Todos os amores vividos
Mesmo quando escurece
Eles nunca são esquecidos.
Sonhar é sempre preciso
Em todo o tempo ou lugar
Da vida se constrói sorriso
Que até lágrima, enxugará.
A poesia é sempre bela, quando se tem alma para ela, Como é o caso. A vida acontece a cada instante, e os teus instantes são imensos!
Beijo
Pétala
Olá João
Pois é amigo e eu procuro aproveitar cada instante...
entretanto vou poetando
sem ter muita sabedoria
tristeza vou espantando
do nascer ao cair do dia.
obrigada mais uma vez pelo carinho.
beijinho, fica bem.
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