palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
presa fácil...
Está na hora de partir
vou sem malas de viagem
não vou nem me despedir,
no coração levo bagagem
estou na soleira da porta
não vou nem olhar atrás
ajeito a vida quase morta
de modo a ficar em paz
«Morte aparente
nas minhas mãos aprisionada»
com choro e riso ausente
na minha face angustiada
desço a alameda agora
de cabeça levantada...
de partir chegou a hora
sigo o caminho calada
dores que sinto nos pés
maiores as levo no peito
recordo a vida de lés a lés
onde o amor foi o eleito
o tempo sobre nós se abate
mas a dor nos dá solidez
e não há nó que não desate
Um dia? A morte leva de vez!
«Morte aparente
nas minhas mãos aprisionada»
que viaja comigo no presente
a cada entardecer, a cada madrugada.
glosa....«Morte aparente
nas minhas mãos aprisionada» de Mª do Carmo abecassis no livro «EM VEZ DE ASAS TENHO BRAÇOS»
natalia nuno
rosafogo
imagem da net
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