domingo, 9 de janeiro de 2011

DÚVIDA














DÚVIDA

O sol se ausentou
Com a minha alegria arrumou.
Assim já nem sei se acontece
ou se imagino
Se estou certa ou errada
Já perco o tino
Cansada...

Convencida do meu desaparecimento,
Perdida nas minhas divagações
Desarrumado o pensamento
Sou como o sol em suas perigrinações.
Nunca estou parada.
Hoje, num sopro lento morrendo
Na viagem sem regresso
Sem qualquer traço, ou laço
Adormecendo...
No tempo permaneço?

rosafogo
natalia nuno

4 comentários:

alma disse...

Natália,

a viagem que todos fazemos quando bem fundo sentimos.

ler-te será sempre um prazer enorme.

bj

orvalhos poesia disse...

Bela surpresa Eduarda, até fiquei emocionada.
Obrigada amiga p'la presença e carinho das palavras deixadas.

beijo

Runa disse...

Uma dúvida angustiante, que corrói o pensamento. Mas, os desígnios do tempo, só ele os conhece. Só ele sabe quando chegará o momento da partida. Nostálgica e bela a tua poesia.

Grande beijo

Runa

orvalhos poesia disse...

Outro amigo que eu gosto e por quem tenho estima, te agradeço Runa, é sempre um prazer ler
teus comentários, também é muito importante saber a tua opinião.

Obrigada, beijinho, boa semana.

natalia