palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
E NADA TEM SENTIDO
E NADA TEM SENTIDO
Caíu o dia e a noite veio chorosa
Sem estrelas e sem luar
E minha alma ansiosa
Em farrapos, põe-se a gritar.
E nada tem sentido
Nem as folhas secas que caíram
Nem o céu que chora comovido
Nem minhas palavras que não respiram.
Caminhei para o futuro
P'lo tempo fora, e agora!?
Nesta noite tudo é escuro
A convencer-me que é hora.
Que futuro? Que cilada?
Que rumo?
Não sou nada!
Talvez sombra talvez fumo!?
O dia trouxe tempestade
A noite chora em solidão
No meu sentir a saudade
Dos caminhos, do meu chão.
Andam meus pés já nus
Caminho descalça de sonhos
Nos olhos já não trago luz.
E a Vida a impor-me dias tristonhos.
Já a noite se enreda na minha dor
Nas minhas lágrimas choradas
Sei estes meus versos de cor
Palavras,
Na garganta entaladas.
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