sábado, 21 de agosto de 2010

ESPERA AMOR














ESPERA AMOR


Perco-me no abismo do teu olhar
Morrem flores neste entardecer
Perde-se Vida num constante acenar
Mas a esperança volta sempre a florescer.
O tempo é como rapaz novo, a correr
Torna minha solidão ainda maior
Já nem o corpo me quer obedecer
Resta o tempo de lembrarmos amor.

Perco coisas que aprendi a amar
O tempo é colete de forças que me põe à prova
Que me aperta sem cessar
Mas deixa ainda no meu peito uma emoção nova.

Perco-me no abismo do teu olhar
Olhas-me de medo de me ver cair
Hesitante de palavras mas com vontade de gritar
ESPERA AMOR... a noite mansa que há-de vir!?
E assim foi sempre entre o deitar e o dormir
A nossa festa com brilho e chama
Esquecidos do tempo do porvir
É nesta hora que a gente sempre se ama.



natalia nuno

2 comentários:

Sonia Parmigiano disse...

Natalia,

Belíssimo!!!Foi uma alegria compartilhar...

Grande beijo e Bom Domingo!

Reggina Moon

Tétis disse...

Olá Natália

Lindo este teu poema.

Suave, terno, carinhoso e algo nostálgico, os ingredientes perfeitos para este belo momento de poesia.

Gostaria de te ver pelo Farol. Eu e os meus dois amigos adoramos receber visitas de gente simpática e amiga como tu.

Beijinhos

http://nuestramizade.blogspot.com