quantas vezes senti a escuridão
a envelhecer-me o rosto,
pouco a pouco
nas lentas horas que o relógio anuncia
com insensibilidade e altivez,
como foi possível o silêncio que se fez
na vida, dia após dia?!
e este amor que me prende a garganta,
que é água pura como gotas de orvalho,
trouxe-nos felicidade tanta, tanta.
que em nós alguma restou viva.
neste nosso olhar alguma coisa existe,
no coração uma cega pulsação
e o amor persiste.
olho-te com angústia e incerteza
sinto tristeza,
mas sinto um despertar de esperança,
que a luz chegue ao nosso anoitecer,
clara e luminosa, como a soltar-nos o sonho,
então posso dizer-te
da minha experiência repetida, acredito,
que a vida sempre recomponho.
natalia nuno
rosafogo
4 comentários:
Poema lindíssimo que me fascinou ler. O meu elogio.
Feliz domingo
Olá amiga Natália
No final sempre nos recompomos em nome do amor
Um poema magistral minha querida
Beijinhos
Bom dia de nova semana, querida amiga Natália!
A certeza de que nos recompomos com o decorrer dos dias nos dá esperança de dias melhores e mais fortalecidos.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno
😘🕊️💙💐
É sempre o amor que dá a luz ao nosso anoitecer. Que poema belo e tão delicado!
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
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