fico sem pensar, nem querer
pensar na vida que já cansa
já que nada volta a ser
restando só a lembrança.
faço da palavra recomeço
já nada lhe posso cobrar
não se vende nem a bom preço
sigo, sem torcer nem quebrar.
foi grande a mudança em mim
por vezes já fico perdida
os sonhos fugiram por fim,
trago saudade desmedida
todas estas coisas escritas
são por fim o que me resta
faço delas quantas listas
tantas, quantas as rugas na testa
não quero falar das dores
de angústias ou de medos
fecho os olhos lembro amores
fantasias e segredos...
por mim, o mundo tranquilo
d'outros eu não sei não!
escrevendo sobre isto, aquilo
vou matando a solidão.
com o abraço que me dás
meu coração jamais esmorece
de amar-me não esquecerás?!
o amor reforça e o verso enobrece.
venho do tempo dos malmequeres
e trago o sonho na mente
sonho saber que me queres
metade da tua metade eternamente.
os corações jamais esmorecem
utopias, nascem aos molhos!
meus malmequeres adormecem
no poisio dos teus olhos.
o sonho é que me empresta
esta saudade que em mim corre
acende o corpo é fogo, é festa!
nosso desejo não morre...
natalia nuno
rosafogo
poema que criei faz tempo, era então tempo de malmequeres
tempos embriagados de emoção.
imagem pinterest
2 comentários:
meus malmequeres adormecem no poiso dos teus olhos.
Bom fim de noite, querida amiga Natália!
O enredo dos seus poemas são profundos, de vivência...
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos de paz e bem
Grata querida amiga Rosélia. Excelente dia
Beijinho
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