palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
terça-feira, 11 de março de 2014
De quantas maneiras te amo?
De quantas maneiras te amo?
Olho o verde macio
que ondeia à brisa
caminho em busca de vida
esquecendo o vazio.
Há muros a ruir
num emaranhado de vegetação
exuberante
e em mim a saudade a surgir
a todo o instante
pegando-me na mão.
Olho os arbustos casados
com as trepadeiras
e penso..
Amo-te de quantas maneiras?
Um gaio voou
por cima da minha cabeça
e uma pega relampejou
pousando num abeto
e eu amo-te e é tanto por ti
meu afecto!
Como represar um rio?
Se a água transpõe todos os obstáculos?
Perdem-se as palavras
como o esvoaçar dum falcão,
voando sem rumo nem direcção.
E eu amor,
amo-te de quantas maneiras?
escrito na aldeia em 27/02/2014
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1 comentário:
Olá Natália,
Amas de toda a maneira
O teu coração é enorme
Foi assim a vida inteira
Por isso tua alma, não dorme!
És poeta de mão cheia
Mora em ti a nascente
Nascida na tua aldeia
Não mais parou a corrente!
Continua com estes presentes tao especiais!
Ler-te é um deslumbramento, sempre!
Beijos
João
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