sábado, 26 de dezembro de 2020

nostalgia...



Nostálgica, talvez porque vai terminar mais um ano, coisas minhas...Hoje apetecia-me ler cartas de amor que nunca me escreveram, que me rasgassem o peito de saudade e cobrissem meus olhos de água, me lembrassem que já foram meus olhos verdes, p'los quais andaram apaixonados...dado que já me esqueço uma vez ou outra..mas nem o vento vem falar-me dum poema onde fui notícia, nem que fosse o derradeiro! Hoje, queria que o sol descobrisse meu endereço, me deixasse confessar-lhe meus sentimentos, fizesse parte da minha solidão, e, me trouxesse de volta os dias felizes, amanhecesse de novo a minha vida... Aprendi a fugir da realidade, embora pareça leviandade, para mim é um impulso de bom senso, deixo-me num mundo mágico onde eu e a poesia desfrutamos do aroma dos cravos e das rosas...Não me deixo derrotada! O poeta é um ser inconstante, ora está feliz, ora não, entra em contradições constantes, mas seus dias são preciosos e necessita sonhar nem que o sonho por ventura não se realize nunca...É assim que me sinto!

natalia nuno

3 comentários:

chica disse...

Tua alma poeta assim te faz sentir! Lindo te ler! beijos, chica

" R y k @ r d o " disse...

É rara a pessoa a quem nunca tenham escrito uma carta de amor. Hoje em dia é mais mensagens de telemóvel ou facebook. Mas antigamente...
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Feliz fim de semana

orvalhos poesia disse...

Obrigada pelos vossos comentários, desejo-vos Bom Ano!

Um fraterno abraço