quarta-feira, 28 de julho de 2021

levo a memória a fantasiar...



acorre tanta vez à minha mente
agora que a vida se esvai
como tudo poderia ter sido diferente
que a nostalgia do semblante não sai.
às vezes levo a memória a fantasiar,
como era enamorada na juventude!
com tal força que ainda oiço o coração falar
e que alegria de viver nesta viagem...
como tudo nos ilude!
somos um rio claro e belo, que corre,
sem parar, onde olhamos nossa imagem
se bem que em meu entendimento,
tudo que é belo depressa morre...
para aliviar a angústia que o coração sente,
e desalento mais, não lhe acrescente,
chamo a mim a saudade do passado ao tempo
presente.

olho o pôr do sol que já finda
e me olho estrela ainda,
e por dentro meu coração arde
na contemplação do sol-pôr desta tarde.

natalia nuno

4 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Boa noite de paz, querida amiga Natália!
A saudade do que se viveu no presente dói muito também.
Bonito poema.
Tenha um amanhecer abençoado!
Beijinhos com carinho de gratidão

" R y k @ r d o " disse...

Mais um poema lindíssimo que me deliciou o ego ao ler..
.
Um dia feliz. Cumprimentos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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orvalhos poesia disse...

Obrigada estimada amiga, sem dúvida que a saudade sempre dói, ficamos perante o vazio, e a vida é nada, ficam-nos as lembranças a preencher um pouco esse nada.
Um beijinho, óptimo dia para ti.

Beijinho, tudo bom.

orvalhos poesia disse...

Obrigada Ricardo, óptimo dia que seja passado com saúde e boa disposição.

Boas inspirações para a criação de bela poesia:

um abraço