sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

chove-lhe na alma...



chove-lhe na alma, talhada no orgulho não se rende à tristeza, há delírio no labirinto da mente, dúvida e agonia a habitam, desalento... ai esta vida mal contada, a afastar-se sem rumo nem saida, vida escassa entorpecida que a arrebate com furor, desapiedada como quem lhe guarda rancor...cala-se num silêncio só seu, murcha por tudo o que já perdeu, o desencanto é grave...amarga chuva cerrando-lhe os sentidos e, uma lágrima persistente a olha fixamente... indefesa põe nos lábios uma reza....

natalianuno

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