por detrás dos vidros molhados
ouve-se o eco do vento
e a solidão que a nada se compara
o bulir gritante da folhagem
em lamento
e a minha muda imagem
violenta-me o corpo sem sono
a chuva torrencial cai
meus sonhos empobrecidos
meu rosto frio, museu,
da garganta nem um ai!
faço das palavras meu sonho,
um sonhar de juventude
abro a mente à claridade
depressa existo
- entre a tristeza
e a felicidade.
natalía nuno
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