domingo, 28 de janeiro de 2024

prosa poética




 meus poemas são um jogo para iludir a morte, dura é a solidão da minha mão que sonha e escreve, embora pressinta que o seu desempenho, não traz prémio, nem milagre, serve, ou não serve para nada, talvez incendeie o fervor extraviado de alguns corações.

nos meus poemas, mora a minha idade sem datas, palavras recolhidas por decifrar, só o tempo comprovará a minha intuição, são memórias livres, sem servidão ... os anos apagaram-se lentamente, e neles as palavras fui transformando em sonhos, na procura duma obsessiva felicidade.

4 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Bom domingo de Paz, querida amiga Natália!
Gostei muito da sua prosa que fala da atitude dos seus poemas.
Poetar faz bem ao coração.
Alivia penas e dá ânimo aos novos dias vindouros.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho

orvalhos poesia disse...

Bom dia querida amiga Rosélia
Espero que estejas bem e agradeço o teu apreço a esta minha prosa.
Beijinho com amizade.

Graça Pires disse...

Escrever poemas para ludibriar a morte, sempre. A procura da felicidade nunca é obsessiva. Continue a sonhar.
Gostei muito do poema.
Uma boa semana.
Um beijo.

orvalhos poesia disse...

Grata estimada amiga, é um privilégio para mim, receber o apreço
da amiga.
Bem haja

Estou um pouco ausente e não tenho lido quase nada dos amigos,
os meus dias estão complicados, devido a um problema cancerígeno
numa das minhas filhas, assim dum momento para o outro, (a nossa vida
se modificou), mas tenho fé, que com a ajuda de Deus, ultrapassaremos
este pesadelo).

Um abraço