quinta-feira, 16 de abril de 2020

poemas despidos...



poemas despidos de palavras, onde já não chegam meus dedos, são cais de soluços onde minha alma aporta...morreram os versos nas minhas veias doridas, que importa carregar nos ombros as horas vividas? fiz poemas como quem reza as contas dum rosário, mas a fé abalou e o que restou, é um requiem de mágoa, uns farrapos de aurora... saudade que se faz beijo e vai embora...poemas despidos, canteiros de desalento, onde deserto o pensamento...
natalia nuno

1 comentário:

Roselia Bezerra disse...

Boa tarde de semana de Páscoa, querida amiga Natália!
Foto bonita e mãos que escrevem versos bonitos.
Não creio que estes lhe faltem jamais e, mesmo na dor, eles sairão assim como os que agora leio e me delicio pela intensidade dos sentimentos da poetisa.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e pascal