hoje vi um rosto triste
como aquele que dá pena ver
com uma ruga taciturna a doer.
como o tempo que põe sombra
no arvoredo
este rosto, me deu medo!
hoje espiei esse rosto triste
procurando-o como um cego
a escapar-se ele insiste!
por entre as ramagens, o pego
hoje de novo esse rosto triste
para ser precisa é como a noite,
sustenho a respiração, e ele insiste
ser lembrança de escuridão
hoje vou esquecer o rosto triste
o silêncio murmura por perto,
sonho com o bom que ainda existe
para merecer de Deus,
- o caminho certo.
natalia nuno
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