olho os oiros velhos
no horizonte
é hora de magia
cantam as águas na fonte
aguardo a chegada da noite
e assim me despeço de mais um dia
estamos sempre a começar
passeio os olhos pela vastidão
abro asas e, como gaivota
aceito o destino e continuo
a voar
ou serei gaivota sem destino
demasiado velha para voar
vou ficar vou partir?
se a vida se impõe
o destino é para cumprir
destinei caminhos a percorrer
o que me vai na alma, quem
quer saber?
quando o sol começa a descer
um frio silêncio me aguarda
e a saudade não tarda
natalia nuno
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