apaguei o remoinho da chama
fechei os olhos e pensei
porquê o poema reclama
se ainda nada lhe dei?
a chama azul surgiu
emanava da minha obscuridade
rebelde o poema sentiu
roçando na minha pele
- a saudade!
poema imprevisível na ternura
palpita em mim sem que eu queira
nasce como água da fonte fresca e pura
da saudade que do meu coração
- se esgueira.
poema com a luz da amendoeira
e o canto da brisa
lembra tudo o que fui e esqueci
e é de novo a ternura que precisa.
- já não quero outro céu
que este poema, que traz a saudade
de ti.
natalia nuno
imagem pinterest
Boa noite de Paz, querida amiga Natália!
ResponderEliminarUm poema cheio de saudade de um tu que se foi...
A poesia faz por nós o que não fazemos por ela...
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos