carícias eram labaredas
que queimavam a pele
doçuras e silêncios
era tempo de doce mel
o amor o aroma da vida
a noite a paixão
a voracidade dos sentidos
uma torrente de sóis de verão
este fogo era pura magia
de nos amarmos livremente
vamo-nos diluindo na antiga alegria
obstinadamente...
agora pedra inundada d'amor
esquecendo a dor
dum grande vazio
calam-se as palavras entre os lábios
nesta harmonia lenta
a gente sempre inventa,
aquele rio de amor.
natalia nuno
rosafogo
"Carícias eram labaredas
ResponderEliminarque queimavam a pele
doçuras e silêncios
era tempo de doce mel".
Olá, querida amiga Natália!
Muito lindo e intenso seu poema onde retrata realidades vividas por quem ama de verdade.
Belo poema, Amiga.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos