cegam as folhas no outono
caem ao chão ao abandono
os seus semblantes são,
como o meu, só solidão!
moribundas na terra fria
vítimas da ditadura
do tempo
e eu na obscuridade
morta de saudade
somos agora como estátua
nua
num parque despido
onde o Poeta escreve umas linhas
de amor
na companhia da lua
e tudo o resto sentido
é ausência e dor
uma neve perene
sulca-me o rosto
sempre afadigada me fustiga,
chegou como o fogo dum vulcão
a acordar o passado
e os sonhos de então.
e logo a saudade retorna ao coração.
"caem ao chão ao abandono
ResponderEliminaros seus semblantes são,
como o meu, só solidão!"
Olá, querida amiga Natália!
Você associa a natureza as suas emoções e me lê seus versos.
Muito bonito.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
Lindo poema.
ResponderEliminarSemana feliz