das noites sou refém
conto as horas,
mais além pela madrugada
vem a saudade de alguém
que o destino me trouxe à sorte
escalo o verso
para não rimar com a morte
que é triste e sombria
e vaga pelo meu dia, a dia!
há uma voz em mim sempre em silêncio
frágil como a vida que me resta
quando olho as rugas da minha testa
linhas com sonhos à mistura
descobrem minha fragilidade
veladas de saudade
este poema ancora nele a solidão
mas com ele não me sinto só!
é como um deserto árduo
- sem água nem pão!
onde um dia o Poeta vira pó.
natalia nuno
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