vêm aí dourados de outono
são nostalgia fumegando
e uma nuvem viajante transbordando
traz lágrimas à porfia.
explosões de cores,
flores, já de luz cerrada,
morrem e nascem amores
fruto de paixões de verão
que se vão, pela calada.
tudo se perde num instante
caem folhas ao chão
ficam sonhos ermos e indefesos
passa a estação, passam os dias
já nada nos deixa surpresos
abre-se o céu em choro
perde o singular azul,
veste-se de inverno, tule cinza,
imploro esperança!
quando algo turvo ferve na memória
em delírios a vida esvazia,
quero rir, como só ri a criança,
por mais um dia!
o peito vai-se abrindo
numa fervente ternura,
e eu à vida brindo.
natalia nuno
rosafogo
imagens pinterest.
"abre-se o céu em choro perde o singular azul".
ResponderEliminarBoa noite de paz, querida amiga Natália!
Por aqui o céu está assim, nublado e abertas as torneiras...
Tenha dias de inspirações!
Beijinhos
O Outono começou muito quente. :)) Adorei o poema!
ResponderEliminar.
QUERO VOLTAR...
Beijos e uma excelente semana.