já não choro devagarinho
já não é segredo meu chorar
o choro na garganta segue caminho
fica a dor no peito a rasgar,
o que digo e desdigo
o que nos versos lamento,
deu-me a vida por castigo
trazer de amor o coração sedento,
meus queixumes são saudade
são dor que ainda não domino
do fogo aceso da felicidade
que ao relembrar, dói quando termino.
nesta febre que sempre dura,
há tanto tempo por resolver
procuro a paz e a ternura,
na memória, fonte onde vou beber.
natalia nuno
rosafogo
Boa noite de Paz, querida amiga Natália!
ResponderEliminarJá não é segredo meu chorar...
Que verso perfeito, querida poetisa!
Na memória, eu busco também a paz e a ternura.
Tão lindo seu poema!
Tenha dias abençoados!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Oi, Natália! Sempre lindas e intensas tuas poesias! Gostei! beijos, chica
ResponderEliminarUm coração sedento de amor, numa febre que sempre dura. Que haja uma nascente para acalmar a sede que as palavras reclamam.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
A saudade aperta e faz doer o coração, mas tantas vezes, são as memórias do passado que ajudam a seguir em frente.
ResponderEliminarMaravilhoso poema.
Beijinhos