trago um sonho fechado,
na palma da mão
enquanto fecho as pálpebras,
para sossegar o sono, ilusão
julgo-me adormecida deixo-me neste abandono,
na ternura e no enleio
afastei a cortina, cá dentro a saudade
da tua voz a enlear-me por perto, e meu anseio
meu coração um deserto
digo-te adeus, o tempo destrói
e a saudade dói!
lá fora florescem os cardos
a lembrar o S. João
ergo minha mão
digo-te adeus e sinto-me só
fica a tua imagem
na garganta um nó
e o sonho é agora frágil miragem.
hoje todo o céu arde
e eu sem ti neste vermelho ardente
embriago-me com o perfume da tarde
e penso em ti docemente...
natalia nuno
rosafogo
02/2002
Boa noite de serenidade, querida amiga Natália!
ResponderEliminarPensar no outro docemente é para corações puros e sensíveis.
Mais um poema com toque de flores e perfume de alma poética.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos carinhosos e fraternos de paz e bem
Poema lindíssimo de ler.
ResponderEliminar.
Abraço sentido
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Caros amigos, estive sem computador, entretanto comprei novo dado o outro levar alguns dias a arranjar, caso convenha o arranjo ainda aguardo. Fico grata pelos comentários, beijinho e bom fim de semana.
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