levo minhas mãos caídas
abre-se a noite sobre mim
no coração sangram feridas
dum tempo louco sem fim
lanço neste poema o fogo
que tem por amor o tema
e eu quero que pegue logo
rasgo as veias, que dilema.
tanto ardor no coração
deixem chorar à vontade
é tudo o que me vai na alma
chorar por amor é saudade.
depois não importa morrer
quem tem este jeito de amar
quer ver o sonho crescer!
fogo infindável que é chama
vermelha da cor da tarde
que alumia o quarto e a cama
onde o amor faz alarde,
sempre que gente se ama.
palavras movem-se no poema
tão calmas e sem temor
hoje somos cansaço, é pena!
sobra a lembrança deste amor.
natalia nuno
rosafogo 10/2007
Fico sempre fascinado com a beleza dos seus poemas.
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Abraço poético.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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