que procuras tu de verdadecom essa tua linguagem saudosa?perdes-te na saudadee vais morrendo como rosaque na jarra passou da idadeé frágil tua palavra pronta a morrerpara quê dares-lhe continuidade?nada és, nada hás-de ser!como é pequeno teu mundo de ilusãosó a saudade é tua companheiranesta morte adiada,que aos poucos te leva o coraçãoque procuras então?se nada acontece, se a esperança jáesmorece,um golpe de sorte?como é frágil a tua palavra sem fulgordisfarças o medo da mortee a cada instante a saudade no teupensamento faz rumor.tens um sonho diferente, labaredaque se esfumavives a cruzar a mente, como aguaceiroque atravessa a bruma, sem alcançaro sonho, atada a ti mesma, enclausuradavives uma morte adiada.natalia nunorosafogo
palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
Maravilhoso, poeticamente falando
ResponderEliminar.
Um dia feliz
Abraço
Obrigada Ricardo
ResponderEliminarTodos nós, desde sempre, vivemos uma morte adiada, mas nem todos sabemos dizê-lo tão poeticamente como tu, Natália.
ResponderEliminarAbraço grande!