hoje as nuvens desfolham-se em pétalas
branqueiam o céu e o mar
parecendo velas desfraldadas
vêm o pensamento de lembranças povoar,
de azul enroladas...
e eu sou irmã do vento,
voejo de flor em flor
borboleta que procura um sonho d'amor.
preciso de pegar-te na mão
sentir a tua pele, olhar os teus olhos mel
provocantes, persistentes,
deixar-me emigrar nas marés do teu mar
e à tua sombra ser gaivota,
poder pousar...
será a colina onde te podes deitar
o meu ventre, e meu corpo
a febre dos sentidos, que podes
apaziguar...
e no meu sorriso de romã
poderás sentir que o nosso amor
é de ontem, de hoje e será
sempre de amanhã.
natália nuno
rosafogo
imagem pintarest
poema escrito em Tavira
02/01/2020
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