quarta-feira, 2 de maio de 2018

queria saber-te por perto...



trago sentimentos em erupção
conto as horas, como se fosses chegar
sei que não virás ainda, diz-me o coração
cresce em mim a saudade e a vontade
e o milagre espero, da
tua vinda...
já nasceram no jardim os narcisos
e nos campos os lírios
mas não morrem em mim
estas saudades que são martírios.

não sei se o dia de amanhã existe
cortei falas à saudade que persiste
à minha volta em rodopio
forçando aproximação,
se choro ou se rio,
se murcho de melancolia bate forte no coração
e obriga-me a esta emoção
toda a noite, até ao limiar do dia.

conto as horas, como se fosses chegar
com o florir da primavera,
meus olhos fixam-se na ideia de estares presente
e é uma eternidade a espera
e meu corpo sabe que estás ausente,
quantas emoções liberto neste fugir à realidade
queria saber-te por perto
nas constelações deste sonho
de saudade que me suga a alma.

natalia nuno
rosafogo



2 comentários:

  1. Essa mocinha à janela
    Com uma lanterna ao lado
    É um lindo quadro pintado,
    Terno pela expressão dela.

    Eu quando olha à tela
    Sinto o amor atrelado
    À imagem como um dado
    De vida que se revela,

    Pois o amor leva à vida
    E faz outra concebia
    Pelo amor sem pudor.

    A vida amorosa é linda
    E eu quero viver ainda
    Um novo caso de amor.

    Mesmo sendo um dinossauro de pavio gasto, há sonhos. Sonhar é lindo... Gostei bastante do teu poema - amoroso, lírico e excitante pela saudade, que promete a aproximação. Parabéns! Grande abraço. Laerte.

    ResponderEliminar
  2. Um abraço amigo Laerte grata pelo apreço, bom domingo


    meu abraço

    ResponderEliminar