palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
terça-feira, 10 de maio de 2016
sombras de outono....
sou alcachofra perdida
incapaz de ao vento resistir
cicatrizes trago da vida
algumas marcas da idade
mais algumas que hão-de vir
que mas trará a saudade.
não esperes mais por mim
acabou o tempo de mão dada
passaram décadas sem fim
perguntas não têm resposta
não há certezas de nada...
nem da vida faço aposta
recordo domingos à tarde
velhas fotografias desbotadas
hoje lembro com saudade
e com o coração a bater
recordações abandonadas
sombras de Outono a crescer.
não esperes mais por mim
os dias já não são dias
noites são quase nada... assim,
nem sei se as horas estão certas
pulsações batem sombrias
silêncios, pisadas incertas.
já não posso mais ousar
olhar à noite as estrelas e a lua
e nem o fogo do luar
prefiro o rumor da ventania
que me traz notícias tuas
ao coração dia a dia...
rosafogo
natalia nuno
aldeia 19/01/2003
Olá Natália
ResponderEliminarTuas palavras corredias
São poemas cativantes
Nelas trazem a magia
A toda a hora e instantes!
Tua poesia é água correndo no leito do rio na fúria de alcançar o seu mar! Que ela continue com essa força desmedida e nos continue a arrastar na sua passagem!
Fiquei muito contente por saber da viagem e que tudo correu bem. Mas esse é o caminho que deves procurar trilhar. Fazer as coisas que dão gosto e gozo fazer. Nunca olhar para o que está feito, mas procurar fazer outras de novo! Não dar tréguas á vida, tê-la sempre em movimento! Pois só assim lhe trocamos as voltas!
Tudo de bom para ti e os teus.
Beijinhos.
Olá João
ResponderEliminarteu comentário é poesia e os teus olhos esse mar onde onde as minhas navegam, apraz-me saber-te por perto, com a força que me chega de ti, esqueço até as rugas e penso no valor que me resta, que é um punhado de palavras escritas nascidas dum sonho que às vezes parece ir terminar, vou-as trazendo a este mundo absorto,em que ninguém parece querer saber de nada... sem certeza alguma se valerão alguma coisa, mas delas já não me sei escapar, nem se calhar sem elas viver.
Obrigada amigo, para ti também desejo o melhor
um beijinho com carinho