Gaivotas rasam o mar
o sol se ocultou
a bruma faz-se sentir
misteriosa
como o futuro por vir,
tudo passou
num passo de mágica,
fugaz, pouco mais que um tempo
dum beijo ou dum abraço.
E esta minha vontade de escrever
de fazer e não fazer
às palavras a satisfação,
mas se um sonhador destino
me traz este cegar divino
esqueço a inquietação,
o vazio
e assim, a tristeza, onde a sinto,
a alivio.
O meu sonho é gigante
e sorrio com ironia, minha vida
arquejante...
como foi que deixei morrer
mais um dia?
Utopia, a vida
castelo de areia que ruiu.
Como?! Não faço ideia!
natalia nuno
rosafogo
algarve 12/04/2014
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