palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
domingo, 12 de janeiro de 2014
Cala-te ó vento...
Cala-te, cala-te ó vento
deixa-me neste pesadelo
que é meu destino
de Poeta
deixa-me o pensamento menino
e esta inquietação resignada
deixa-me neste frenesim
adoça a solidão que há em mim.
Cala-te, cala-te ó vento
leva contigo a ventania
deixa-me nesta esperança fria,
deixa-me apenas o silêncio
em melodia,
e o cheiro das ervas da madrugada
deixa-me, deixa-me
nesta inquietação resignada.
Quero sentir o eco dos meus passos
ainda que sonâmbula eu siga
sentir o gozo da lembrança dos abraços
e a sedução que lembro da tua cantiga
cala-te, cala-te ó vento
não vês o meu sofrimento
e esta dor verdadeira
quando me olho aos espelhos
e outra me invento?
Quem dera enganar o destino
ser como era,
e esquecer como sou
deixa-me ó vento
deixa-me com meu pensamento
menino...
num sonho debruçado
mesmo que,
de coração apertado.
natalia nuno
rosafogo
NOTA: Este foi o poema que fiz e li durante a apresentação do Melodia do Tempo.
Olá Natália
ResponderEliminarFelizes os que tiveram o privilégio de poder ouvir-te declamar tao belo poema!
E…
Desse belo coração apertado
Moram sedas de finos véus
Para o fazer ser tao amado
Por todos os anjos dos céus!
Obrigado poeta, por mais este momento de poesia!
Beijo
João
Pena de não sentir a tua presença, isso sim, não que me não tivesse lembrado de ti, às vezes tenho uma certa esperança que um dia me faças uma surpresa.
ResponderEliminarObrigada pela quadra primorosa, eu é que te agradeço.
Beijinho