palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
sábado, 12 de maio de 2012
TEMPOS TRANQUILOS
Ponho pó de arroz no rosto
As olheiras vou colorindo de anil
Já não gosto nem desgosto
De mise en plis primaveril.
Cremes a cheirar a coco
Na areia vou estender a toalha
Sonhar o mundo meio louco
Já não há santo que lhe valha.
Com maillot novo vou à praia
Dentro do sonho de verão
Tanto calor já se desmaia
Lá vou de bruços ao chão.
Com cinturinha apertada
E sapatos de saltinhos
Do telemóvel atendo chamada
E leio mensagem com beijinhos.
Vou sacudindo a areia
Que me invade a pele morena
Já regressa a maré cheia
A gaivota larga a pena.
Pego num livro antigo
Pra suavizar o tempo que passa
Saúdo ao longe um amigo
Que me devolve uma chalaça.
Meus olhos são gelosias
Que se abrem de par em par
Pra receber as maresias
Que vem das bandas do mar.
E na manhã abrem persianas
Á luz do sol que vai romper
Minhas lembranças são soberanas
Esta luz mágica me vêem trazer.
rosafogo
natalia nuno
imagem retirada da net.
Um fim de semana tranquilo.
ResponderEliminarBeijo.
Obrigada Manuel, grata pela amizade e carinho.
ResponderEliminarTudo bom parati, bom fim de semana.
Beijo