Choram os olhos do céu
copiosamente
lagrimas de solidão.
Ri a terra de contente
Abrindo-lhe o coração.
Também choro em desespero
P'la vida que perco, mas
tanto quero.
Campos verdes, cavalos à solta
Sorriem mimoseiras em flor
Já a juventude não volta
E é fugaz o olhar do amor.
Já no meu rosto a chuva cai
Enredo-me de novo no esquecimento
Sobre mim a serenidade recai
E o inverno que me tolhe os gestos
é silencioso e cinzento.
É justo que lamente,
e a saudade venha o peito extravasar
Só quem não vive não sente
E eu vivo para lembrar.
natalia nuno
rosafogo
imagem rertirada da net.
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