palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
sábado, 21 de abril de 2012
LIBERTAÇÃO
No dia em que não existir,
que meu corpo se apague,
Que o rio se alague,
com a mesma fúria do dia em
que nasci!
Para acalmar a chegada abrupta
da morte.
E quando o silêncio me desamparar
e ficar sem norte
Restará de mim a tal angústia
no último poema
que escrevi.
Apagada no tempo
sonhadora... memória
sofredora,
que se liberta do medo de outrora.
Do caminho e da inútil jornada,
do quotidiano cinzento.
Vestígios duma vida que agora
é nada.
O tempo já não existe, então
nada do meu mundo resta.
Serei sombra dum sonho inacabado
Uma sombra na multidão
A esperança impossível
O vento aprisionado.
E meu corpo que foi manhã,
meio dia e bela tarde
Já não é mais verdade,
levanta-se o vento estremecendo
E ali mesmo acabarei morrendo.
natalia nuno
rosafogo
E a paz interior, finalmente chegará.
ResponderEliminarBeijo e bom fim de semana.
Oi amigo Manuel, assim será, tudo bom para ti,obrigada p'la visita.
ResponderEliminarBeijo e bom domingo.