segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

VER-TE AGORA

VER-TE AGORA

Onde estás que às vezes não te vejo
Sou eu que finjo não te ver?
Sei que estás ao meu lado e te beijo
A tua mão na minha sem se desprender.

Tão tranquilamente espero por ti
Desespero se não me dizes nada!
Dormes no meu peito, bem senti
Vens e vais sem data marcada.

Queria ter-te comigo ao acordar
Ali onde a noite finda e o dia vai nascer
Abrir para ti o coração de par em par
Mergulhar em ti e de amor morrer.
Sou eu que finjo não te ver?
Nasce uma lágrima escura
Negra como esta hora morta
Renasce em nós de novo a ternura
Bate-nos o amor à porta.

rosafogo
natalia nuno

1 comentário:

  1. Natália, visitei os teu Blogs e estou ENCANTADA!!!

    Decici seguir O ORVALHOS-POESIA pela sugestividade do título.

    Você é muuuuiiiito criativa amiga, além de excelente poetisa.

    Espeto um visitinha sua.

    Um grande abraço e PARABÉNS!!!

    bjuss
    Vanda

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