terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NOSTALGIA FERIDA

NOSTALGIA FERIDA

Rodopia o vento e leva
Cegas as folhas no ar
Não há sonho a quem se deva
Tristemente um acenar.
Com a mágoa que me molha a face
Sonho contigo
Como se no teu coração habitasse
Mas é ilusão pra castigo.

O que no silêncio trocamos
è como a folha caída
E sempre que nos amamos
Tudo em NÓS é despedida.

Já o tempo me agarra e  não larga
Já me perco do assombro de viver
Ainda serei tua amada?
O resto?! O resto é nada!
Que acabará por morrer.

O Inverno traçou os dias
Bate o vento nas vidraças
Nada me aquece nas noites frias
Nem teus braços quando me abraças.

natalia nuno
rosafogo

2 comentários:

  1. Olá, POETISA.

    Hoje venho para comentar, isso sim, o seu aniversário.
    Desejo-lhe tudo de bom, na companhia dos seus mais queridos.
    PARABÉNS
    Beijinhos
    António

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  2. Obrigada António, é um prazer em tê-lo aqui neste meu espaço, onde vou deixando meus últimos
    poemas aqueles que recentemente tenho escrito, dado que a maior parte se encintra no Lusopoemas.
    Agradeço também o cerinho, hoje sim conto mais um,e, já são tantos que lhes perco a conta, mas a vontade de viver é muita e Deus me concederá mais alguns.

    Beijo António

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