palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
domingo, 9 de janeiro de 2011
ESTRADA DA VIDA
ESTRADA DA VIDA
Abriu mimosa
Era um botão de rosa
Um raio de sol matutino
Uma gota de orvalho brilhando
Mas quiz a sorte ou o destino
Que o sonho fosse acabando.
Agora o sol já não a aquece
No jardim é flor tardia
Sussurra o que lembra e já esquece,
Que hoje é véspera de outro dia.
Quando se abriu em botão
Fez-se uma rosa em matizes
E hoje no coração
Traz saudade de dias felizes.
Corria alegre sem cuidado
Ai esta absurda memória!
A pouco e pouco sumindo
Ai este coração coitado!
Que ao relembrar sua história
Vê ilusão, uma a uma caindo.
Seco, não dá rosas o roseiral
E as pétalas que andam perdidas
Sopradas por vendaval?
São ainda lágrimas sentidas.
Caem os gestos cansados
No vazio deste instante
Os sonhos calhaus rolados
Ao fim da estrada distante.
natalia nuno
rosafogo
Natália,
ResponderEliminarcomo dizia noutros tempos, os adjectivos já se esgotaram contigo.
fica a boa poesia, neste remanescer de pétalas que fruo no mais.
bj
Obrigada Eduarda, é bom saber que uma Poeta como tu que escreve tão bem e tão belo, gosta de ler as minhas simples poesias. Ganho um pouco mais de confiança em mim.
ResponderEliminarO meu agradecimento sincero amiga.
Beijinho
da natalia
Natalia
ResponderEliminarAdorei este poema
Beijinhos
Obrigada Ana, também é um dos que gosto, não me saíu mal.
ResponderEliminarBeijinho