
Memórias são relíquias
Dum tempo que foi passando
Tempo feito de fantasias,
Que me foi deixando.
O espelho fiel da memória
Vai-as sustentando.
Me acompanham os afectos sentidos,
Nada foi em vão
Hoje, a pouco e pouco restituídos
P'la memória
Directos ao calor do coração.
Tudo permanece,
As coisas... tudo o que amámos!
Jamais se esquece.
Só nós mudámos!
Vagueio entre o passado e o presente
Sempre que a memória me ajudar,
Lembrarei festivamente
E me deixarei inebriar.
Apesar da vida ser rochedo de solidão
Lembrá-la, embala o meu sono
E me tráz consolo ao coração.
E porque se desespera,
Quando se espera!?
Já sinto dela,
um pouco de abandono.
natalia nuno
rosafogo
imagens retiradas do blog
imagens para decoupage.
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ResponderEliminarDe facto nada foi em vão! É muito bom ter um passado que gostamos de lembrar! Muitos há que não têm esse previlégio!Como é igualmente bom ter um presente que nos permita olhar para trás e recordar. Gostei! E destaco esta parte final que achei especialmente linda!
ResponderEliminar"Apesar da vida ser rochedo de solidão
Lembrá-la, embala o meu sono
E me tráz consolo ao coração.
E porque se desespera,
Quando se espera!?
Já sinto dela,
um pouco de abandono."
Beijinho
É certo que o tempo não volta atrás, e já que não se pode agarrar, vamo-nos agarrando às lembranças. Agora é uma outra juventude que temos p'la frente a de aprender a envelhecer, já que a outra de aprender a crescer já passou.
ResponderEliminarMª de Jesus, fiquei muito feliz com a visita.
Espero que a amiga esteja bem, com saúde.
Beijinho para si e para a Catarina.
Obrigado por ter vindo.