as minhas memórias aos pedaços
entra o vento pela porta antiga
morrem as rosas lá fora
eu, e os meus cansaços
e a nostalgia que em mim mora
a dizer-se e a não ser
- minha amiga!
um jogo estéril
a vida a tolher-me
escrevo poemas sem sabor
algumas lágrimas a querer
que a luta me cause dor,
palavras que são embargo
o sorriso amargo
no olhar pálida a luminosidade
na boca um travo
de saudade
tantas vezes a tristeza presente
momentos angustiantes
sensação de que nada se sente
outras tantas o sorriso
o prazer desses eternos
instantes
quando invocam a esperança
e o sol dança na nossa mão
parecendo incendiar-nos a vida
e o coração.
natalia nuno
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